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Um desenhista, caricaturista, competente e versátil, cheio de desenhos para dar e que procura clientes para relacionamento puramente profissional e temporário com o justo pagamento pela minha arte.

domingo, 30 de maio de 2010

Entenda-me se for capaz


"O trabalho com oralidade no ensino de língua portuguesa, como sabemos, conta ainda com muito descrédito e é realizado de modo ainda muito superficial. As razões disso remontam antigas teorias que diferenciavam escrita e fala basicamente como sendo a primeira a realização correta da língua e a segunda uma realização caótica da língua com finalidades práticas. De fato, elas constituem duas modalidades diferentes do uso da língua com suas características peculiares, contudo, postula-se que a produção discursiva geral realiza-se em um eixo do qual ambas fazem parte e se relacionam por características em comum. Afirma MARCUSCHI (1995:13, apud KOCH, 2000): “As diferenças entre fala e escrita se dão dentro do continuum tipológico das práticas sociais e não na relação dicotômica de dois pólos opostos”.
Para desfazer o mito de que o texto falado é absolutamente acidental, desestruturado etc., levamos em consideração KOCH (2000) quando diz que o texto falado tem uma estruturação que lhe é própria e esta é ditada por circunstâncias sociocognitivas. Isso pode ser comprovado quando observamos, por exemplo, uma situação de interação face-a-face, como um diálogo entre amigos. Nessa situação, aquele que detém a palavra, em certo momento, não é o único responsável pela produção do texto, uma vez que ambos estão interagindo, trocando informações mesmo que silenciosas. Essa interação se apresenta através de artifícios criados e usados pelos interlocutores a fim de propiciar o êxito do diálogo. Esses artifícios podem ser correções, repetições, paráfrases e até mesmo o “sacrifício” da sintaxe em prol da compreensão do texto. Tudo isso demonstra a complexidade própria fala, revelando-nos a sua grande relevância."

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CSI Brasil: Quem irá nos proteger?


Eu, na qualidade de crente, evangélico, bíblia, careta, maluco ou como queira, conheço mais do que ninguém os efeitos meléficos de uma maçã podre num cesto. Sei bem o que é pertencer à uma instituição e vê-la sofrer alfinetadas cruéis por causa de um fanático desviado, ou um pseudossimpatizante, que usou do nome da instituição para justificar suas ações depravadas. Você sabe, quando o olhar crítico do mundo à volta contempla as atitudes de um desses "maçãs podres" e dá seu julgamento generalizado condenando todo o cesto. Toda uma igreja tem seus preceitos mais nobres ridicularizados pela crítica social por conta de um ladrão (ou mesmo centenas) que se travestiu de religioso, por exemplo. Em fim, eu sei bem o que é sofrer como instituição, e aprendi com isso a não generalizar nas minhas críticas, jogando fora o bebê junto com a água do banho.
Mas, convenhamos, a Polícia Militar já ultrapassou todos os limites. Ainda estou relutando para não condenar a instituição inteira, mas está difícil. Vendo nos jornais os casos extorsões, execussões, ocultações de cadáver, abuso de poder e tantas outras coisas que me nego a exemplificar aqui, eu começo a acreditar que não são apenas algumas maçãs podres mas que todo o cesto está condenado.
A julgar por outros grupos, como os crentes ou mesmo os políticos, deveríamos esperar que os desviados problemáticos sofressem algum tipo de sanção evocada pelos líderes ou quem de direito. Porém, com a PM isso não ocorre. Com sua justiça própria, garantida por lei, a PM faz o que quer quando algum dos seus comete um crime. Já vimos casos em que figuras do alto comando da instituição não mediu esforços para emcobrir crimes nojentos.
Eu, quando vejo um PM tenho tanto receio quanto tenho ao ver um sujeito mal encarado que me aparente ser um assaltante e sei que isso não acontece só comigo. A Polícia Militar caiu em total descrédito, e os péssimos salários e condições terríveis de trabalho desses militares não justificam de forma alguma seus crimes. Fazendo uma ressalva, digo que tenho um amigo PM, honesto, por quem poria a mão no fogo sem medo, mas também não posso deixar de pensar o quanto ele está sozinho lá. Logo, o caso da instituição não é de maçã podre no cesto, mas de um cesto todo podre numa banca de frutas.
Chega (de escrever)! E para que não digam que não citei nomes, a engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco continua desaparecida.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Teoria do Caos

"Cada vez mais cedo, nós viramos adolescentes
Assassinos, revoltados ou apenas deprimidos
Às vezes motivados por entorpecentes
ou somente por desprezo dos pais
que encheram nossas mentes de informação
mas o nosso caráter não teve formação
Educados pela rua e a televisão
Mas eu não posso condená-los
Antes do 15, ela já tinha engravidado
e antes que eu nascesse, eles já eram separados
Que seja eterno enquanto dure
Mas vai ser duro eternamente!
Não, eu não sou vidente
Não sei ver o futuro, mas enxergo no presente
e sei no que vai dar
Eu sinto a influência
Já vi esse filme e me lembro da sequência
Não tem final feliz
Então qualquer desgraça ocorrida no país
não é mera coincidência
mas pura consequência...
pura consequência dessa falta de moral

Se tivéssemos a ordem já seria algum progresso
Eles pedem o que eu não posso
e impõem o que eu não peço
E enquanto o mundo acaba, o povo pula carnaval,
joga futebol e é tudo tão normal
nesse país perdido sem nenhum valor moral"


[Ah crianças, não resisti ao desejo de publicar aqui mais um trecho de uma de minhas letras. Claro que também me senti forçado pela obrigação auto-imposta de postar com certa frequência no blog. Pois bem, apreciem se possível e, caso tenham lido descuidadamente, vale dizer que foi escrito como um Rap. Leia adequadamente; fica melhor.]