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Um desenhista, caricaturista, competente e versátil, cheio de desenhos para dar e que procura clientes para relacionamento puramente profissional e temporário com o justo pagamento pela minha arte.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CSI Brasil: Quem irá nos proteger?


Eu, na qualidade de crente, evangélico, bíblia, careta, maluco ou como queira, conheço mais do que ninguém os efeitos meléficos de uma maçã podre num cesto. Sei bem o que é pertencer à uma instituição e vê-la sofrer alfinetadas cruéis por causa de um fanático desviado, ou um pseudossimpatizante, que usou do nome da instituição para justificar suas ações depravadas. Você sabe, quando o olhar crítico do mundo à volta contempla as atitudes de um desses "maçãs podres" e dá seu julgamento generalizado condenando todo o cesto. Toda uma igreja tem seus preceitos mais nobres ridicularizados pela crítica social por conta de um ladrão (ou mesmo centenas) que se travestiu de religioso, por exemplo. Em fim, eu sei bem o que é sofrer como instituição, e aprendi com isso a não generalizar nas minhas críticas, jogando fora o bebê junto com a água do banho.
Mas, convenhamos, a Polícia Militar já ultrapassou todos os limites. Ainda estou relutando para não condenar a instituição inteira, mas está difícil. Vendo nos jornais os casos extorsões, execussões, ocultações de cadáver, abuso de poder e tantas outras coisas que me nego a exemplificar aqui, eu começo a acreditar que não são apenas algumas maçãs podres mas que todo o cesto está condenado.
A julgar por outros grupos, como os crentes ou mesmo os políticos, deveríamos esperar que os desviados problemáticos sofressem algum tipo de sanção evocada pelos líderes ou quem de direito. Porém, com a PM isso não ocorre. Com sua justiça própria, garantida por lei, a PM faz o que quer quando algum dos seus comete um crime. Já vimos casos em que figuras do alto comando da instituição não mediu esforços para emcobrir crimes nojentos.
Eu, quando vejo um PM tenho tanto receio quanto tenho ao ver um sujeito mal encarado que me aparente ser um assaltante e sei que isso não acontece só comigo. A Polícia Militar caiu em total descrédito, e os péssimos salários e condições terríveis de trabalho desses militares não justificam de forma alguma seus crimes. Fazendo uma ressalva, digo que tenho um amigo PM, honesto, por quem poria a mão no fogo sem medo, mas também não posso deixar de pensar o quanto ele está sozinho lá. Logo, o caso da instituição não é de maçã podre no cesto, mas de um cesto todo podre numa banca de frutas.
Chega (de escrever)! E para que não digam que não citei nomes, a engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco continua desaparecida.

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